As reais intenções dos mascarados nas manifestações de rua



A História diz que existem poucos mascarados bem intencionados. A maioria é bandido, tarado, pedófilo, carrasco. Por exemplo, quando você ouve alguém dizer que “Fulano está muito mascarado”, significa que o suposto sucesso (ou fracasso) subiu-lhe a cabeça. Mais: “caiu a máscara”, quer dizer que o verdadeiro (mau) caráter de uma pessoa se revelou.

Nos anos 70, eu com meus 20 anos mais ou menos, acompanhado de minha namorada dirigia um Opala com uma máscara de Clóvis em pleno carnaval no Centro de Niterói. Nos tempos em que Niterói tinha carnaval de rua e Centro da Cidade, hoje uma cloaca abandonada. Bom, a polícia civil me parou. Pediu documentos, deu geral no carro, quase me deixaram nu e, no final, fui informado que dirigir mascarado fere mortalmente o Código Penal.Tive que me explicar na delegacia.

No caso dos manifestantes atuais que cobrem o rosto, na boa, arrancando a máscara da hipocrisia, é lógico que não estão bem intencionados. Senão, qual o problema de botar a cara, literalmente, a tapa? Imagens de passeatas dos anos 60 (exemplo: avenida Rio Branco em 1968) não mostram ninguém, absolutamente ninguém com máscara, pano, camisa encobrindo a face.

Por isso, em prol da nossa liberdade e também das pessoas e empresas molestadas pelos mascarados sou totalmente a favor da Justiça. Os mascarados devem ser, sim, levados a uma delegacia para informarem quais são as suas (anti) democráticas intenções. Ou vocês acham que é normal um sujeito se aproveitar do clamor geral e invadir lojas para roubar aparelhos de TV ou quebrar agências de automóveis?

Está mascarado? Tudo bem. É só se explicar e ir embora. Mas, não seria mais democrático e livre não usar máscara alguma?


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