Dar referências ficou perigoso. Melhor sugerir www.reclameaqui.com.br


Vivemos um momento de crise ampla, geral e irrestrita nos serviços, praticamente todos eles, no Brasil. Isso atinge tanto as pessoas jurídicas como as físicas. Na semana passada uma senhora, vizinha em meu prédio, perguntou qual é a minha TV por assinatura. Respondi. Ele emendou com uma segunda pergunta do tipo “você acha boa, recomentaria?”. Respondi, francamente, que não recomendo serviços a ninguém porque não quero queimar meu filme por causa dessas empresas.

Ele compreendeu, mas eu insisti para que não pensasse, em momento algum, que eu estava sendo egoísta. Mais: sugeri (como sugiro aos leitores) que ela acessasse o site www.reclameaqui.com.br que concentra boa parte das reclamações sobre empresas de todos os gêneros. Quem me deu essa dica foi meu irmão, advogado (ele atua muito bem em Direito do Consumidor), conselheiro da OAB-Niteroi, Fernando de Farias Mello, site www.fariasmelloberanger.com.br .

No ano passado, um outro vizinho perguntou qual é a minha internet a cabo. Eu disse qual é mas também não recomendei porque está cada vez mais difícil darmos referências numa terra onde a qualidade dos serviços oscila como montanha russa.

A coisa chegou num ponto que não recomendo, sequer, colegas para emprego porque o último que indiquei, recém-formado, que trabalhou como trainee numa empresa onde eu era sênior, e que eu julgava exemplar, foi para a empresa que indiquei e começou a faltar, chegar arasado, sei lá o que deu no cara.

Esse caos nos serviços gerou uma situação incomoda, chata. Temos vontade de ajudar, indicar, mas depois corremos o risco de estarmos atrapalhando muito mais do que ajudando. Portanto, o negócio é ser franco e bater o pé: não indico, não nego.


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