Arrastões e cagaço popular
Ação.
Reação: cagaço geral
O verão sequer chegou, mas a barbárie já tomou conta.
Hordas de marginais assaltam banhistas nas principais praias do Rio e a polícia pouco ou nada faz. Porque,
porque, porque...não se sabe.
Fato é que, dia após dias, a máscara marqueteira das
UPPs está caindo. A cidade paraíso que o (des) governador construiu está
voltando a seu “jeitinho” carioca de ser.
Multidões de viciados em crack infestam a avenida
Brasil, homicídios aumentam, a bandalha social é generalizada e até os
famigerados criminosos profissionais mascarados (tratados carinhosamente pela
imprensa como black blocs) disseram a que vieram: tumultuar em prol de facções
políticas profissionais que pagam seus salários. Isso sem falar de um outro “patrão”,
o PCC paulista.
O que chama a atenção nesses arrastões é o cagaço da
população. Basta vir um grupelho de cinco, seis crianças (sim, crianças
estão no bolo) pela areia e todo muno sai correndo. Na sexta-feira passada (15
de novembro) algumas mulheres reagiram, usando paus de barraca como armas. Deu
certo. Por que pararam?
Imaginem no verão quando entram em cena os marqueteiros
do carnaval que ganham rios de dinheiro com seus blocos de alegria duvidosa e
bêbada, mas de cofres forrados com a dinheirama espalhada pelas cervejarias.
A cidade
maravilhosa está caindo em si, depois de uma lua de mel que durou mais alguns
anos. E agora?
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