O vento, a chuva, o mar

                           
                                                  
Assistindo ao mundo pela mídia nos últimos dias tenho agradecido a Deus por ter me dado o Brasil de presente. Temos nossos (graves) problemas, mas aqui há vento, há chuva, há mar e o nosso olhar. Numa tarde dessas, a bordo do catamarã, vi as nuvens singrarem preguiçosas a Baía de Guanabara (lembrei de “O Estrangeiro”, canção do sempre genial Caetano), brancas e também em vários tons de azul. Acabei relembrando de trechos amenos do clássico “O Estrangeiro”, de Albert Camus.


Lá fora, a chuva cai. Ora fina, ora em gotas mais robustas. Temperatura ótima. Hoje, os termômetros das ruas indicam 27 graus no máximo. E o vento continua agora, ante-sala da noite. Eu sei, eu sei, tem ladrão que continua no cargo, a inflação continua tentando empinar, mas o Brasil resiste. O Brasil e nós, brasileiros. Contando com o vento, a chuva, o mar e, sobretudo, com a esperança de que o furacão do bem virá para varrer a lambança que emporcalha o nosso mapa, a nossa bandeira, o nosso caminho. 

Virá sim, com certeza.

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