A impressionante magia do Led Zeppelin
É impressionante. Toda a vez que posto um vídeo do Led
Zeppelin no Facebook em seguida vem uma chuva de comentários. Não importa a
época, seja 1969 na Dinamarca ou 1979 na Inglaterra, após
quatro anos fora dos palcos, Page, Plant Jones e Bonham explodiam o festival de
Knebworth, na Inglaterra. Em dezembro do ano seguinte, com a morte de Bonham, a
banda saiu de cena. Mas, como os Beatles, Led Zeppelin tem a magia da eternidade,
como outros gigantes da arte.
O gozado nessa história é que, por exemplo, Robert
Plant gravou vários discos sem a banda, e, vamos ser francos, não aconteceu.
Composições fracas, discos ruins. O mesmo aconteceu com o grande Jimmy Page, a
meu ver o segundo melhor guitarrista de todos os tempos (em primeiro permanece
o imbatível Jimi Hendrix), cujos discos-solo também não decolaram e,
francamente falando mais uma vez, estiveram muito distantes do que esperamos
dele. John Paul Jones, idem. Não aconteceu. Mas quando Page e Plant gravaram
“No Quarter”, CD/DVD dos anos 90, foi uma bomba. Sensacional, absolutamente
mágico. O DVD com cenas no Marrocos, Page e Plant cantando e tocando no meio da
rua, é demolidor.
Sabemos que Lennon, McCartney, Ringo e George não
conseguiram gravar discos-solo que chegassem aos pés de qualquer um dos
Beatles. Eu sei, muitos leitores vão gritar, mas opinião não é palavrão. No
caso do Zeppelin a magia é mais impressionante porque a biografia da banda
mostra que Page & Plant são a mistura ideal, o caldeirão onde as porções de
genialidade são misturadas. E é evidente que a potência devastadora de John
Bonham na bateria e o baixo fraseado de John Paul Jones brilham até hoje a
bordo do Led Zeppelin.
Outro fenômeno: nunca, em nenhum momento, milhões de
fãs (nos quais me incluo) cansam de ouvir qualquer disco do Zeppelin. Do
primeiro ao último. Fãs que sequer eram nascidos quando a banda acabou. O que
será isso? Existe uma explicação? Enquanto pensamos e soltamos balões cheios de
interrogações, ouvimos Page, Plant, Paul Jones e Bonham em mil novecentos e
sempre.
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