Os blocos de carnaval deveriam ir para o Aterro do Flamengo
Não é novidade que os blocos de carnaval do Rio viraram
um rico balcão de negócios. Nada contra. Nada. O problema é que 90% dos
seguidores são de fora do Rio ou dos bairros (em geral da Zona Sul) onde os
blocos saem. Atraídas pela mídia, centenas de milhares de pessoas caem de boca
nos blocos com a intenção de ver artistas e aparecer na TV. Como não tem
qualquer vínculo afetivo (econômico, social, político) com os bairros, fazem
cocô, xixi, vomitam, atiram latas de cerveja, saem na porrada em frente a
prédios dos moradores que pagam uma nota de IPTU, enfim, a maior zona.
Ano passado foram mais de cinco milhões de pessoas, entre
elas os impunes black blocs do samba responsáveis por estupros, depredações do
patrimônio público, furtos, roubos, porradaria. Leio que este ano, os fluminenses
(através do governo) vai pagar horas extras de 15 mil policiais que vão tentar
atenuar a desordem.
Se o prefeito do Rio teve coragem para implodir a
Perimetral, com certeza não vai amarelar diante dessa sugestão (vou enviar o
link deste blog para ele): por que o desfile dos blocos não é transferido para
o Aterro do Flamengo, região farta em espaço para que os novos foliões, E.T.s
lá da casa do cacete, que bebem até cair, batem, matam, morrem, façam o que
gostam de fazer (merda) sem importunar os outros cidadãos?
Dá pena de ver o Leblon, Ipanema, Copacabana, Santa
Teresa, Lapa e arredores durante o carnaval. Como carioca que sou (nasci no
Rio, mas com uma semana de idade fui para Niterói) fico indignado ao ver
a molambada destruindo tudo o que vê pela frente.
A população crônica e inexplicavelmente acuada e
acovardada se tranca em casa. Momo, o rei, virou um ditador com direito a
decretação de estado de sítio. Ele manda e as pessoas de bem, com crianças e o
escambau, são obrigadas a se exilar em casa para não levar porrada na rua.
No Aterro do Flamengo, nada disso aconteceria. Os
primatas momescos se exterminariam entre si. Imaginem deixar aquela vasta área do
MAM ao Rio Sul nas mãos (pés, e barras de ferro) dos foliões contemporâneos e
seu vício incontrolável de destruição. No máximo, meia dúzia de coqueiros
seriam arrancados, alguns nacos de grama, banheiros químicos virados, mas tudo
numa área restrita. Uma espécie de “blocódromo”.
Desses cinco milhões e varada de “foliões” com certeza
mais de 80 por cento não tem qualquer vínculo afetivo com o Rio. Vem de outras
cidades, da periferia e o negócio deles é beber,
bater, apanhar e agarrar mulher à força. É esse o conceito de carnaval que eles
aprenderam lá no sul do mundo onde foram paridos.
São símios contemporâneos sem possibilidade alguma de
adquirir educação, sociabilidade e outros conceitos que o Rio de Janeiro está
assistindo, impassível e covarde, descerem ralo abaixo. Lamentável. A cidade
maravilhosa, que já teve o melhor carnaval de rua do planeta nos anos
20,30,40,50,60, hoje mostra uma barbárie. Gente estapeando gente e tudo
o mais que eu testemunhei ano passado quando cometi o desatino de ir até a Zona Sul (ou sul da zona).
Então, prefeito, que tal entubar esses “carnavalescos” no
Aterro? É uma boa ideia. Na verdade é ideia de um leitor que me mandou um
e-mail tempos atrás sugerindo essa maravilha. Dessa forma, o senhor atende aos
foliões do caos e blinda a população de seus gestos boçais, praticados em nome
da selvageria e da babaquice ampla, geral, irrestrita. Sabe por que, prefeito?
Se nós e o senhor não defendermos o Rio, essa nuvem de gafanhotos arrasa com a
cidade em questão de horas.
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