A TV aberta me dispensou e isso foi muito bom
Já
não assistia muito televisão, mas com o crescente processo de
imbecilização da mídia, cada vez perdia menos tempo em frente a
chamada telinha. Não o conheço, mas sequer posso ouvir a voz de
Faustão, ou de Casé e Huck, que também nunca vi pessoalmente.
Como
a baranganização também começou a migrar para os canais por
assinatura, há dois meses quase cancelei a minha. Não
degolei por causa do Bis (de vez em quando a pagodagem sertaneira
baixa lá também) e o Canal Brasil
Mais: na internet os grandes portais estão cada vez mais vulgares,
acompanhando a onda da TV.
Transformaram-se
numa usina de fofocas de supostas celebridades extraídas de novelas
ou então de programas que nunca vi como um tal de “A Fazenda”.
Outros gigantes da web também optaram pela vulgaridade ampla, geral
e irrestrita. Só que, felizmente, a internet dá outras zaralhadas
de opções e não ficamos reféns de coisa alguma.
Banido
da TV pela própria TV, onde só assisto a
bons
noticiários (fundamental
saber TUDO)
e alguns programas eu praticamente só assistia a filmes que me
interessam. Fui
noveleiro
no
tempo de “Pantanal”,
na extinta TV Manchete, e não me envergonho disso. Só que novela
escraviza e eu quero mais é ir pra rua, ver a lua, conversar com
meus amigos, etc. etc. etc. Por isso, dentro desse meu decretinho
pessoal, degolei as novelas, explorando
o infinito
You Tube, trocar ideias no Facebook, escrever, ler, enfim, adeus
televisão.
Nos
anos 1980
os Titãs gravaram uma música cujo refrão cai como vulva: “A
televisão me deixou burro, muito burro demais”. Pura verdade. E
como também cantou Gilberto Gil “já que existe lua/ vai-se para a
rua ver”. É o que faço,
sem mágoas, sem ressentimentos, apenas com aquela agradável
sensação de existência bem
cumprida.
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