Esclarecimento sobre “Porque detesto disco de vinil...”

Colecionar ventiladores alivia a bacurinha
Anteontem publiquei aqui o artigo “Porque detesto disco de vinil, aquele porco redondoexplicando o que me fez romper com esse tipo de mídia. Várias pessoas se manifestaram, a maioria equivocadamente.

Para começar publicaram mensagens anônimas ali nos Comentários o que me impediu de publicá-las. Muitos fizeram comparações entre a qualidade do som dos discos de vinil em relação ao CD tema que não foi incluído em meu artigo, que vocês podem reler em http://colunadolam.blogspot.com.br/2015/10/porque-detesto-disco-de-vinil-aquele.html

As questões que levantei são referentes a arranhões, estalos, complicações operacionais em emissoras de rádio mas em momento algum comparei o som das chamadas bolachas com o do CD. Mesmo porque acho que quando os primeiros compac discs saíram em formato AAD e ADD havia, sim, uma enorme diferença de som, principalmente a ausência de graves. Mas quando começaram a lançar em DDD tudo ficou igual.

Por isso grandes produtores só permitem que obras originalmente lançadas em vinil sejam transformadas em CD através de um processo de remixem (digital) extremamente bem feito. Quando a gravadora Atlantic lançou os primeiros CDs do Led Zeppelin, Jimmy Page ficou furioso, foi lá e embargou tudo. Os CDs foram recolhidos e ele mesmo, Page, fez uma nova edição específica que foi (e ainda é) um sucesso.

Quando escrevi que aprecio os colecionadores de vinil e fiz comparações com quem gosta de comprar leques e por na parede não estava debochando. Tenho uma amiga que adora, sua casa tem leques chineses, vietnamitas, paraguaios espalhados pela casa e eu achava o maior barato. Inclusive numa noite, sem que ela visse, retirei um (afegão), abri e cocei as costas. Adorei.

Coleção de carros? Adoraria ter uma. Se fosse um trilhardário teria uma casa em Santa Mônica, Califórnia, maior terrenão gramado e ao fundo um mega galpão. De manhã ia tomar café lá fora e mandava tirar da garagem, quem sabe, um Porsche 911 1970, um Mustang 1965, vários Volvos, três ou quatro Karmann Ghia, Ferraris, Land Rovers só para ficar contemplando. No dia seguinte, uma nova leva já que, neste caso, eu teria uns 300 carros. Por que? Porque adoro carros.

Guitarras e contrabaixos? Dezenas. Minha coleção ficaria numa parede imensa, num lugar com equipamentos de museu para preservar as Gibson, Fender, Rickenbacker, Daneletro etc, num salão próximo a coleção de galos de briga, canários belga e roller, peixes Betta (de luta) e, lógico, cachorros. Sim, a casa seria a maior de Santa Monica.

Basicamente minha opinião continua a mesa: disco de vinil é uma bosta. Mas peço que leiam minhas razões no artigo anterior. Sim, adoro o CD e, como Neil Young, execro o MP3, que achata o som, capa graves, agudos, médios, capa tudo. Espero que o player Ponomusic desenvolvido por Young seja popularizado e espero mais ainda que as webradios dêem um jeito de substituir o MP3 por algo semelhante ao Wave que, todo mundo sabe, por ser 50000000000% melhor oupa 50000000000000000000% mais espaço.

É isso aí.








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