O Facebook é sensacional
Num
dia qualquer do final de 2014 estava no Facebook e escrevi algumas
linhas sobre um disco. Não me lembro qual. Pus o título “Disco do
Dia” e postei com a capa e duas ou três fotos. Em 24 horas,
dezenas de pessoas comentaram e curtiram.
No
dia seguinte, escrevi outro “Disco do Dia” e assim fui levando.
Meio
ano depois comecei a fazer
dois programas na super radio Cult – Rock & Blues que mora em
www.radiocultfm.com (clique
e ouça) Os programas são o “Cafofo do LAM” (domingos as 23
horas) e “Expresso da Madrugada” (de domingo a domingo de meia
noite as seis da manhã).
Bem,
descobri
com o maior prazer que a despretensiosa “Disco do Dia” virou o
maior sucesso, por isso
resolvi deixá-la “falar”, ganhar vida, transformando-a na base
da programação do “Expresso da Madrugada”.
É por essas e muitas outras que acho o Facebook sensacional. Tempos
atrás cheguei a escrever este texto sobre a rede social:
Estou
no Facebook desde 2012. Reencontrei muitos amigos que vagam pelo
planeta, colegas de jornalismo, produção musical, literatura e até
parentes que não vejo há décadas, além de muitos leitores,
ouvintes, telespectadores. Só por isso, já valeu à pena.
Via
Facebook, fui e vou a reuniões de amigos e colegas que estavam
dispersos, sem contato, no deserto e hoje voltaram a minha caótica
agenda. Dezenas de ouvintes, telespectadores, leitores dos anos 1970,
80, 90, 2000 e hoje de minha Coluna do LAM (essa aqui), além de
viciados em rock, blues, jazz, progressivo, new age etc. etc. etc.
Que ouvem os meus programas na Rádio Cult – Rock & Blues. Todo
mundo no Facebook.
Os
contatos profissionais que faço tem resultado em muitos e ótimos
trabalhos, já que desde o ano 2006 decidi militar radicalmente no
planeta da guerrilha dos freelancers. Enfim, não tenho o que
reclamar do Facebook que, sabendo usar, não aporrinha ninguém.
Vejo
lá algumas pessoas chiando, se queixando, talvez por não terem
notado ou se tocado que o Facebook é uma mídia extremamente
poderosa e abrangente. Tudo o que publicamos (até o que consideramos
insignificante), gera reações e até baixarias. Logo, como escreveu
Caetano Veloso, é preciso estar atento e forte porque se pisamos na
bola o Facebook vira carcará; pega, mata e come.
Por
isso me irrito (muito, por sinal) quando vou a um lugar e publicam
fotos minhas já que, na boa, detesto dar satisfações, dizer o que
faço, onde vou. Low profile? Mais do que isso. Não gosto de "evasão de privacidade" (essa é do Tutty Vasquez)Mas a culpa não é
do Facebook.
Mantenho
o número de contatos na faixa de 4.900 já que o limite é de 5 mil.
Não conheço mais de 90% das pessoas que chegam até a minha página
em consequência do meu trabalho ao longo de quatro décadas
dedicadas a Comunicação. É extremamente gratificante esse retorno.
Como
nunca me aporrinhei no Facebook (talvez pelo fato de jamais tratá-lo
como diário pessoal), gosto muito de bater papo, postar vídeos de
música, fotos, divulgar minhas colunas, livros, discos. Mas, o mais
importante é o contato permanente com amigos e colegas ( mais
leitores, ouvintes), sem o que mídia social alguma faria o menor
sentido.
Assisti
ao filme “A Rede Social” na estreia, em 2010, mas acabei revendo
quando passou na TV. É sobre a criação e fundação do Facebook e
seus desdobramentos. O filme foi dirigido por David Fincher.
O
roteiro de Aaron Sorkin é uma adaptação do livro “The Accidental
Billionaires” de Ben Mezrich. Nenhum funcionário Facebook, ou seu
fundador Mark Zuckerberg, se envolveu na produção, embora o
brasileiro Eduardo Saverin (33 anos, co-fundador da rede; suas ações
bateram os 4 bilhões de dólares ano passado) tenha funcionado como
consultor para o livro de Mezrich.
Após
vender metade dos 5% das ações do Facebook que tinha, detém 2,5%
das ações da rede social. Nasceu em São Paulo, indo estudar em
Harvard na pós-adolescência onde conheceu Mark Zuckenberg.
Sobre
o Facebook, diz a Wikipédia: Em 2003, na Universidade de Harvard, o
estudante nerd Mark Zuckerberg teve a ideia de criar um website para
medir a beleza das estudantes de Harvard após levar um pé na bunda
da namorada Erica Albright.
Mark
invadiu as bases de dados de vários alojamentos, baixou as fotos e
os nomes das estudantes e, em algumas horas, usando um algoritmo
fornecido por seu melhor amigo, o brasileiro Eduardo Saverin, ele
criou o "FaceMash", onde os estudantes homens escolhiam
quais das estudantes apresentadas eram mais bonitas e/ou gostosas.
Mark
foi punido com seis meses de suspensão depois que as visitas ao site
derrubaram os servidores de Harvard. Ele se tornou uma espécie de
"vilão" para a comunidade feminina de universidade.
No
entanto, a popularidade do "FaceMash" que ele criou
completamente bêbado chamou a atenção dos gêmeos Cameron e Tyler
Winklevoss, da equipe de remo, e seu parceiro Divya Narendra.
Mark
começou a trabalhar para os Winklevoss como programador do site
"Harvard Connection". Pouco tempo depois, ele falou com
Eduardo sobre sua ideia para o site "Thefacebook", uma rede
social exclusiva dos estudantes de Harvard. Explicou que isso iria
permitir que as pessoas compartilhassem suas informações pessoais e
sociais em segurança.
Eduardo
concordou em ajudar Mark dando a ele mil dólares para iniciar o
site. Eles distribuíram o link para as conexões de Eduardo no
Phoenix S-K Club, e rapidamente se transformou em sucesso entre os
estudantes. Quando os Winklevoss e Narendra descobriram sobre o
Thefacebook, acharam que Zuckerberg havia roubado suas ideias.
Tyler
e Divya queriam processar Mark por roubo de propriedade intelectual,
mas Cameron os convenceu que eles podiam resolver o assunto como
"Cavalheiros de Harvard", sem precisar recorrer ao
tribunal.
Após
uma palestra de Bill Gates, a também estudante de Harvard Christy
Lee se apresentou, com sua amiga Alice, para Eduardo e Mark. Ela pede
aos garotos que "nos adicionem no Facebook"; a frase
impressiona os dois. Christy os convida para irem ao bar, onde ela e
Eduardo acabam transando loucamente no banheiro. Mark depois
encontrou sua ex-namorada, que não conhecia o Facebook por não ser
uma estudante de Harvard. Por isso ele decidiu expandir o site para
outras escolas.
Por
intermédio de Christy Lee, agora namorada de Eduardo, eles
conseguiram marcar um encontro com Sean Parker, co-fundador do
Napster. Quando Christy, Eduardo e Mark encontraram com Parker, o
brasileiro desconfia dele, questionando sua personalidade
problemática e sua história profissional. Christy notou que Eduardo
estava com inveja de Parker e tentou acalmá-lo para evitar um
constrangimento.
Mark,
entretanto, ficou impressionado com Parker por sua visão parecida
com a dele. Apesar de nenhum acordo feito, Parker sugeriu que eles
tirassem o "The" de "Thefacebook" e deixassem o
nome do site apenas como "Facebook". Eduardo mais tarde
reconheceu que essa foi a única contribuição de Parker para o
projeto.
Seguindo
uma sugestão de Parker, Mark mudou a sede da companhia para Palo
Alto (Califórnia) enquanto Eduardo permaneceu em Nova York para
procurar anunciantes. Quando Eduardo os visitou ficou louco de raiva
encontrar Sean Parker vivendo na casa que eles alugaram e decidindo
sobre os negócios do Facebook. Depois de discutir com Mark
Zuckerberg, Eduardo congelou a conta bancária da companhia e voltou
para Nova York. Quando chegou a NYC, Christy brigou com ele por causa
do seu perfil no Facebook, onde aparece como "solteiro".
Quando
ela perguntou o por que dele não ter alterado seu perfil, Eduardo
disse que não sabia como fazer. Christy achou que ele estava
mentindo e disse que ele a estava traindo com uma mulher do Vale do
Silício. Tacou fogo no cachecol que tinha ganho dele como presente e
enquanto Eduardo tentava apagar o fogo, Mark revelava pelo telefone
que eles haviam recebido uma nota preta de um investidor através dos
contatos de Parker.
Enquanto
isso, na Inglaterra, enquanto competiam em uma regata em Henley, os
irmãos Winklevoss descobriram que o Facebook se expandiu para três
universidades de lá. Decidiram finalmente processar Mark. Ao mesmo
tempo, Eduardo descobriu que o acordo que ele havia assinado com os
investidores de Parker lhes permitiu diluir a sua parte na empresa de
34% para 0,03%, enquanto mantinha a parte de todos os outros. Uma
tentativa de golpe? Faltou sinceridade e sobrou cinismo em Mark
Zuckerberg? Não sei. O filme deixa as conclusões em nossas mãos.
Eduardo
Saverin peitou Zuckenberg e disse que iria processá-lo. Mais tarde,
ainda naquela noite durante a festa comemorando um milhão de membros
do Facebook, Sean Parker e algumas estagiárias do Facebook foram
presos por porte de cocaína.
O
filme mostra Mark Zuckerberg respondendo a dois processos: um dos
irmãos Winklevoss e outro por Eduardo Saverin. Na última cena, uma
das advogadas de Mark o aconselha a fazer um acordo com Eduardo, já
que os detalhes da fundação do Facebook e a personalidade de Mark
fariam o júri ficar contrário a ele. Segundo ela, Mark perderia a
ação nos primeiros cinco minutos de audiência.
O
acordo feito com os Winklevoss foi de 65 milhões de dólares. Outro
acordo de valor desconhecido foi feito com o brasileiro Eduardo.
O
filme termina com Mark Zuckenberg mandando um pedido de amizade para
sua antiga namorada, Erica Albright, via Facebook, atualizando a
página à espera de uma resposta.
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