Os livros da semana: sugestões

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A Terceira Onda


Alvin Toffler

490 páginas

Na última quinta-feira o mundo perdeu um de seus maiores pensadores. Alvin Toffler morreu aos 87 anos nos Estados Unidos. Foi um consagrado escritor e futurista norte-americano, doutor em Letras, Leis e Ciência, conhecido pelos seus escritos sobre a revolução digital, a revolução das comunicações e a singularidade tecnológica.
Algumas frases:
  • ”Ou você tem uma estratégia ou é parte da estratégia de alguém."
  • ”Os analfabetos do próximo século não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a aprender, reaprender e voltar a aprender."
  • ”A pergunta certa é geralmente mais importante do que a resposta certa à pergunta errada."
  • ”O futuro é construído pelas nossas decisões diárias, inconstantes e mutáveis, e cada evento influencia todos os outros."
  • ”Mudança é o processo no qual o futuro invade nossas vidas."
"A Terceira Onda" é um dos clássicos de Toffler é de 1970, mas se mantém atual até hoje. A proposta do livro é apontar uma saída para o desespero do dia-a-dia, num balanço otimista das potencialidades do homem. 

"A Terceira Onda" penetra fundo nas transformações violentas em que se debate o mundo de hoje. Ao mesmo tempo em que disseca os problemas que afligem a humanidade, lança um raio de luz sobre as novas formas de casamento e da família, dos negócios e da economia. 

Explica a razão dos novos cultos e estuda as definições atuais de trabalho, lazer amor e sucesso. Aponta os caminhos que a democracia terá de seguir para sobreviver no século XXI.
                                     

Baia de Guanabara: descaso e resistência


Emanuel Alencar

124 páginas

Para discutir a situação da Baía de Guanabara, cartão-postal e local das regatas dos Jogos Olímpicos de 2016, o jornalista Emanuel Alencar buscou referências em mais de 30 publicações, entre textos, reportagens e artigos científicos,e em uma dezena de entrevistas de pesquisadores, ativistas ambientais, pescadores, gestores e servidores públicos. 

O resultado é um livro rico em dados, mapas e informações que demonstram que os Jogos Olímpicos passarão sem deixar aquele que seria seu principal legado, com impacto em diversas áreas (trabalho e renda, saúde, lazer, transporte): o início de fato do processo de despoluição da baía.
                                                             

                                   

                                                            
Neil Young: a autobiografia

408 páginas
Lenda do rock e do folk, criador do Buffalo Springfield, líder da banda Crazy Horse, parceiro de Crosby, Nash e Stills, um dos maiores guitarristas de todos os tempos e um dos músicos mais influentes de sua geração. 

Ao longo do último meio século, o cantor e compositor Neil Young construiu uma carreira de sólido sucesso nos Estados Unidos e no resto do planeta.

"Neil Young – A autobiografia" revela uma personalidade multifacetada – para muito além do que os fãs de sua música poderiam imaginar.

Colecionador de automóveis e especialista em modelismo ferroviário (é dono de uma empresa do ramo), há anos Young investe e trabalha num projeto de carro elétrico. 

Não qualquer carro, mas o chamado Lincvolt, um gigantesco Lincoln Continental movido a energia renovável e limpa (Young sonha em ser sustentável sem prejuízo para a paixão americana por carrões). 

O compositor também desenvolve, às próprias custas, a PureTone, alternativa digital à tecnologia dos MP3, capaz de distribuir música online e de proporcionar para o consumidor final um som com qualidade similar à dos discos de vinil. 

Young escreveu de próprio punho uma narrativa fragmentada, com o vai e vem aleatório das recordações determinando a ordem em que as histórias são apresentadas. É por meio desses flashes do passado, e por constantes divagações do autor acerca do presente e do futuro, que o leitor toma contato com essa impressionante diversidade de interesses do artista. 

Da mesma maneira, episódios marcantes vêm à tona fora de ordem cronológica, exclusivamente ao sabor da inspiração do momento. Os parceiros na música, as grandes amizades, os amores, a paixão pela esposa Pegi e pelos filhos Zeke, Ben e Amber, entre muitos outros temas, vão surgindo conforme avança o fluxo da memória do autor. 

Como um pungente solo de guitarra de Neil Young, sua autobiografia parece nos envolver e nos transportar para um outro lugar, um outro tempo – o tempo do sonho hippie de paz, amor e rock'n'roll.
                                   

TUDO (E MAIS UM POUCO): POESIA REUNIDA (1971-2016)


Chacal

408 páginas

Influenciado por Oswald de Andrade e Allen Ginsberg, Chacal é um dos poetas brasileiros que mais representa o espírito libertário da contracultura nos dias de hoje. 

"Tudo (e mais um pouco)" reúne a obra poética do autor, de seu primeiro livro, "Muito prazer, Ricardo" (1971), até os mais recentes "Murundum" (2012), "Seu Madruga e eu" (2015) e "Alô poeta" (2016), incluindo ainda a versão teatral da autobiografia "Uma história à margem" (2010).

O poeta bebeu a irreverência e a concisão em Oswald de Andrade, mas também no rock’n’roll. De Allen Ginsberg e do grupo carioca Nuvem Cigana dos anos 1970, ele trouxe para a poesia brasileira a experiência da contracultura e, acima de tudo, da palavra falada em inúmeras performances. 

Colaborou também com o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, fez parcerias musicais com Rogério Duarte, Jards Macalé, as bandas Blitz e Barão Vermelho, além de atuar como agitador cultural no Rio de Janeiro em espaços como o Circo Voador e o CEP 20.000.

Chacal (Ricardo de Carvalho Duarte) nasceu no Rio de Janeiro em 1951. Seu livro de estreia, "Muito prazer, Ricardo" (1971), foi escrito após o impacto da leitura de Oswald de Andrade e é considerado um marco da geração mimeógrafo. 

Após uma temporada em Londres, voltou ao Rio, e entre 1975 e 1979 faz parte do coletivo de poesia Nuvem Cigana, do qual também participam Charles Peixoto e os músicos Ronaldo Bastos e Bernardo Vilhena, entre outros. 

No mesmo período surge a poesia marginal, que revelou nomes como Francisco Alvim, Cacaso e Ana Cristina Cesar. Em paralelo às atividades literárias, Chacal colabora com o grupo teatral Asdrúbal Trouxe o Trombone, a banda Blitz e o Circo Voador, além fazer parcerias musicais com Jards Macalé, Lulu Santos, Fernanda Abreu e vários outros artistas. 

Desde 1990 coordena o Centro de Experimentação Poética, CEP 20.000, no Rio de Janeiro, onde se apresentam poetas e artistas de várias gerações.



                                 
Contos da Chaleira

Raquel Medeiros

110 páginas

O amor, personagem central de "Contos da Chaleira", perpassa as tramas, impregnado por uma suavidade que imprime unidade à obra, e prenuncia um traço autoral.

Suavidade que a escritora sustenta, sem malabarismos que provoquem, no leitor, impactos artificiais. 

Entre os contos, estão “A menina que roubava livros de Lygia Fagundes Telles”, indicando a influência que a autora recebeu de uma de nossas maiores contistas.

O texto de Raquel é fluido e denso ao mesmo tempo, narrando a partir de pontos de vista inusitados. Apresentação de Carmen Moreno.
                   

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