Livros da Semana - 18
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Livrarias pesquisadas:
Travessa – www.travessa.com.br
Gutenberg - www.livrariagutenberg.com.br
Saraiva - www.saraiva.com.br
1965: O Ano
Mais Revolucionário Da Música
Andrew Grant Jackson
416 páginas
Durante doze inesquecíveis meses em
meados dos anos 1960, o mundo assistiu ao surgimento de sons provocadores e
inéditos, que mudariam para sempre a cara da música pop. Em “1965: o ano mais
revolucionário da música”, o historiador e músico Andrew Grant Jackson narra as
aventuras, descobertas e loucuras de um ano que ficou na história por sua
explosão de criatividade, alimentada por rivalidades entre músicos, radicais
mudanças sociais em todo o mundo e avanços tecnológicos.
Beatles, Rolling Stones, The Who, Bob
Dylan, Barry Maguire e Simon & Garfunkel são apenas alguns dos personagens
que compõem esse livro. Jackson narra episódios fascinantes e muitas vezes
surpreendentes. E, em paralelo ao cenário musical, revela a efervescência
cultural que moveu mudanças tão importantes quanto as provocadas pelo Movimento
dos Direitos Civis, o feminismo, a minissaia, a pílula, os psicodélicos e o
Vietnã.
1965 é um relato de um ano definitivo
para a cultura mundial, que produziu alguns dos maiores artistas, álbuns e
músicas de todos os tempos. “Esse momento encantado de meados da década de 1960
finalmente foi investigado com o cuidado que merece em 1965: o ano mais
revolucionário da música, de Andrew Grant Jackson. Este livro sustenta com
habilidade a afirmação que traz no título.
Escrito para amantes da música que
viveram aquele período, e para aqueles que gostariam de ter vivido, trata-se de
uma história cultural bem-pesquisada que não deixa nenhuma pergunta sem
resposta.” -- Huffington Post “Muitos dos melhores insights vêm de escritores
que nos mostram o que é familiar através de um novo olhar. É isso que Jackson
faz ao nos levar de volta a um ano em que muitos de nós éramos jovens, pobres e
não tão felizes quanto pensávamos – mas em que havia sempre uma música incrível
tocando no rádio.” –
Washington
Post Sobre o autor: Andrew Grant Jackson é o autor de Still the Greatest: The
Essential Songs of the Beatles' Solo Careers e de Where's Ringo? Ele escreveu para a revista Rolling Stone, Yahoo!, Blogging
the Beatles, da Slate, Baseline Studio System e para as revistas de música Burn
Lounge, Mean Street e Dispatch, e coeditou a revista mensal Ingenue. Dirigiu e
coescreveu o filme The Discontents, estrelado por Perry King e Amy Madigan, e
atuou em uma produção de Jeff Bridges. Ele vive em Los Angeles.
101 Canções
que Tocaram o Brasil
224 páginas
Seguindo a linha dos livros da Coleção 101, Nelson Motta
contará a história de 101 canções que, na sua concepção, foram o que de melhor
produziu a Música Popular Brasileira.
Nelson conta a história íntima e surpreendente das maiores obras-primas da MPB. Entre as músicas escolhidas estão obras de Noel Rosa, Pixinguinha, Cartola, Ary Barroso, Dorival Caymmi, Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Johnny Alf, Roberto Carlos, Paulinho da Viola... E tem Rita Lee, Legião Urbana, Raul Seixas, e tantas outras.
Pra que é que serve uma Canção como essa?
Adriana Calcanhoto
192 páginas
Para além da canção, há a
palavra, a escrita de Adriana Calcanhotto. Letras que se descolam de suas
músicas, desdobrando o jogo poético de ritmo, imagens e sentidos. Com mais de
10 discos lançados, além de uma obra dedicada às crianças, sob o heterônimo de
Partimpim, as letras de Adriana começaram a ser compostas a partir do fim dos
anos 1980 e já atravessam mais de 25 anos em um processo de afirmação de uma
linguagem – e de grande reconhecimento de crítica e público.
Neste livro está parte substancial dessa produção: 91 letras selecionadas pelo poeta Eucanaã Ferraz, que reuniu desde sucessos como “Esquadros” e “Mentiras” até composições inéditas, sublinhando o traço substantivo, essencial, da autora. Como atesta Eucanaã, que organizou a obra em ambientes temáticos por onde transitam suas composições, há em meio à aparente pluralidade de Adriana uma escrita própria: “Nas páginas desse livro, reconhecemos imediatamente que estamos diante de textos, ou ainda, de uma escrita. E, sem dúvida, de um estilo.”
Em um campo de diálogo que a compositora tece com seus interlocutores, parceiros e referências – nas artes plásticas, na poesia e na própria música –, as letras de Adriana conciliam o minimalismo e a vertente tropicalista, a vanguarda e o popular, fazendo com que a experimentação frequente o mainstream de modo inédito. É nessa linha de fronteira sobre a qual caminha Adriana Calcanhotto, por vocação e gosto, que seguimos convocados por mais uma de suas irresistíveis provocações: Pra que é que serve uma canção como essa?
Neste livro está parte substancial dessa produção: 91 letras selecionadas pelo poeta Eucanaã Ferraz, que reuniu desde sucessos como “Esquadros” e “Mentiras” até composições inéditas, sublinhando o traço substantivo, essencial, da autora. Como atesta Eucanaã, que organizou a obra em ambientes temáticos por onde transitam suas composições, há em meio à aparente pluralidade de Adriana uma escrita própria: “Nas páginas desse livro, reconhecemos imediatamente que estamos diante de textos, ou ainda, de uma escrita. E, sem dúvida, de um estilo.”
Em um campo de diálogo que a compositora tece com seus interlocutores, parceiros e referências – nas artes plásticas, na poesia e na própria música –, as letras de Adriana conciliam o minimalismo e a vertente tropicalista, a vanguarda e o popular, fazendo com que a experimentação frequente o mainstream de modo inédito. É nessa linha de fronteira sobre a qual caminha Adriana Calcanhotto, por vocação e gosto, que seguimos convocados por mais uma de suas irresistíveis provocações: Pra que é que serve uma canção como essa?
O que faço é
Musica, O - Como Artistas Visuais Começaram A Gravar Discos No Brasil
Vivian Caccuri
Em O que faço é música,
Vivian Caccuri faz um mapeamento das experiências fonográficas produzidas no
Brasil a partir dos anos 1970 até hoje. A autora pesquisa como artistas visuais
como Cildo Meireles, Waltercio Caldas e Chelpa Ferro exploraram a relação entre
forma e função, formato e o conteúdo de culto à imagem e idolatria de mitos
suportado pelo vinil e pelo CD.
Traça a maneira como
esses artistas se reapropriam do processo de gravação fonográfica, distorcendo
propositalmente alguns dos procedimentos padrões da produção fonográfica,
revelando seus limites e estratégias mercadológicas. E revelam como a gravação
fonográfica configura um aprisionamento do poder transformador da música,
suavizado pelas gravadoras através de um sistema de construção de mitos e
idolatria.
O canto do violino e outros ensaios
Otto Maria Carpeaux
176 páginas
Este volume
é uma coletânea de 26 ensaios inéditos de Otto Maria Carpeaux, até então
dispersos em jornais brasileiros, reunidos pela primeira vez. Os textos foram
escritos entre 1948 e 1958, e publicados no Correio da Manhã, no Diário
Carioca, no Diário do Paraná, no Diário de Pernambuco e no Jornal de Notícias.
Nestes ensaios, Carpeaux trata de diversos aspectos da música erudita, além de desenvolver, de maneira brilhante, formas musicais para resolver questões literárias, e vice-versa.
Nestes ensaios, Carpeaux trata de diversos aspectos da música erudita, além de desenvolver, de maneira brilhante, formas musicais para resolver questões literárias, e vice-versa.
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