Agências reguladoras, as madames do cerrado

O governo não tem lastro moral para nos propor sacrifício algum. O terror do “não haverá dinheiro para pagar aposentadorias” não abala porque sobra dinheiro para sustentar parasitas no congresso nacional (em minúsculas), nas dezenas de milhares de cargos comissionados (cabides) e em outros luxos que a Nova Roma de Commodus (aquele que enterrou o império romano) não abre mão. Acabar com ministérios, secretarias, institutos, fundações inúteis e seus custos estratosféricos nem pensar. Gera conflito com a famigerada “base aliada”, os inimigos pagos. Meter a mão na previdência é mais commodus, digo, cômodo.

Paridas nos anos 1990 na melhor das intenções (há quem diga que Al Capone era bem intencionado) se auto definem como aliadas do povo, como está no site do governo:

As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Além de controlar a qualidade na prestação do serviço, estabelecem regras para o setor.

É como se os ministérios, secretarias, fundações, institutos, empresas, bancos e tudo mais do governo não fossem suficientes. Tinham que criar mais tetas e bocas, turbinadas pela luxúria vil do petismo e afins nos últimos 12 anos. Por enquanto, são essas as madames do cerrado:

Anatel - Telecomunicações
Aneel – Energia Elétrica
Ancine – Cinema
Anac – Aviação Civil
Antaq – Transportes Aquaviários
Antt – Transportes Terrestres
ANP – Petróleo
Anisa – Vigilância Sanitária
ANS – Saúde Suplementar
ANA - Águas

Acabar com as agências e voltar ao que era antes (atribuição dos ministérios da área) mexe com poderosos do naipe de Ed Cunha que mesmo da cadeia manipula.


Melhor mexer na previdência.

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