Livros da Semana - edição 27

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Discobiografia Legionária

Chris Fuscaldo

216 páginas

Turnê de autógrafos:

Segunda 12/12, 19h, na livraria Cultura da Av. Paulista

Quinta 15/12, 19h, na Gutemberg de Niterói
Terça 27/12, 19h, na Cultura do Shopping Curitiba

Para encerrar o ano que marca duas décadas sem Renato Russo, a LeYa leva às livrarias Discobiografia Legionária, livro escrito pela jornalista Chris Fuscaldo: um relato com histórias, bastidores e curiosidades das gravações de todos os álbuns da Legião Urbana. Do primeiro LP, aos discos póstumos, passando pelos trabalhos solo, discos ao vivo e coletâneas, Renato, Marcelo Bonfá, Dado Villa-Lobos, Renato Rocha e muitos outros convidados aparecem em episódios que ajudam a entender a importância de uma das maiores bandas de rock da história do Brasil e como registraram alguns dos maiores clássicos nacionais.

A jornalista começou a trabalhar nas histórias que resultam neste livro em 2008, quando a gravadora EMI Music a convidou para produzir textos que acompanhariam as reedições em LP e CD dos álbuns de carreira da Legião. Além do seu envolvimento pessoal de longa data com a banda, a autora entrevistou amigos, músicos, produtores e técnicos que trabalharam nas gravações para contar uma história até aqui pouco explorada.

O resultado está nesta biografia de cada disco lançado pela banda responsável por mudar a história do rock brasileiro entre 1980 e 1996 – Renato Russo morreu em 11 de outubro de 1996, encerrando a parte mais bonita da história da banda.

Chris Fuscaldo coleta histórias curiosas. Como o episódio em que o produtor do primeiro álbum, José Emilio Rondeau, só topou trabalhar quando Renato Russo e Marcelo Bonfá imploraram, debaixo de chuva, para ele esquecer uma briga feia que ocorreu no estúdio pouco antes.

Conta ainda os problemas de inspiração que Renato Russo sofria no segundo disco, fazendo a gravação demorar muito mais do que o esperado. Ou ainda a técnica de Mayrton Bahia, o produtor que mais trabalhou com a banda e um mestre em cortar e colar com lâmina de barbear as fitas na edição das músicas. 

A intimidade dos músicos, as brigas e confusões e ainda as amizades seladas ao longo da trajetória da Legião também estão presentes no livro.

“Que as novas histórias sejam um presente para os fãs e para devoradores de biografias musicais”, afirma Chris Fuscaldo. “Que elas complementem tudo o que já foi dito e escrito sobre a Legião Urbana. E que satisfaçam o desejo de 

Renato Russo, se consagrando como
mais um documento de resgate da memória e de celebração da história da música brasileira.”

Chris Fuscaldo é formada em jornalismo pela UniverCidade e em letras pela UFF. Mestra e doutoranda em Letras: Literatura, Cultura e Contemporaneidade pela PUC-Rio, atua como jornalista especializada em música desde 1999. Trabalhou e colaborou como repórter e editora nos jornais (e seus respectivos sites) Extra e O Globo, na revista Rolling Stone e em diversos outros veículos.
Lindo Sonho Delirante, o livro

Bento Araujo

228 páginas

Este livro só está à venda na internet. Basta acessar http://www.poeirazine.com.br/loja/

Texto do autor:

Lindo Sonho Delirante: 100 discos psicodélicos do Brasil (1968-1975) é uma celebração à música psicodélica e inventiva produzida no Brasil - uma autêntica antropofagia tropical. O objetivo do livro é mostrar que existiu rock psicodélico feito no Brasil. Da virada do século até agora, o gênero ganhou projeção, porém muitas pessoas ainda não conhecem as suas origens.

Nunca, em nenhum lugar do planeta, alguma editora se interessou em publicar um livro sobre o rock psicodélico brasileiro. Portanto, essa é a nossa chance de fazê-lo de forma totalmente independente e verdadeira. Vamos juntos não só manter viva a história da música psicodélica brasileira, como finalmente mostrá-la ao mundo, já que o objetivo é publicar o livro em português e em inglês.

Para preparar o livro eu passei mais de um ano reouvindo, analisando, compilando, contextualizando e resenhando os cem (100) grandes álbuns e compactos psicodélicos que mudaram para sempre a música feita no Brasil e na América do Sul. Durante esse período eu também pesquisei livros, jornais e revistas para garimpar histórias, curiosidades e informações sobre um dos períodos mais incríveis e inspirados, mas ainda absurdamente negligenciados, da música brasileira.

A análise da criação e a interpretação do simbolismo desta lisergia tropical cria uma iconografia inédita, um volume que funciona como um presente à memória da música nacional e àqueles artistas brasileiros que expandiram a mente em nome da arte, em plena era de sangrenta repressão militar e de extremo preconceito social. Espero produzir um trabalho que se torne não somente referência aos pesquisadores e colecionadores de discos, mas que também preencha uma série de lacunas sobre as trajetórias de artistas e bandas em meio ao vácuo dos exílios e prisões e ao silêncio da censura daqueles tempos.

Todos estão juntos nesse Lindo Sonho Delirante: os medalhões da música brasileira que em algum momento flertaram com o rock psicodélico e também os malditos e esquecidos, muitos deles, pela primeira vez tendo a sua oportunidade de aparecer para o mundo.

Lindo Sonho Delirante é ricamente ilustrado, com reproduções das capas de todos os cem (100) discos apresentados. Cada álbum e compacto é acompanhado de uma resenha em português e inglês, minuciosa reprodução da arte gráfica original, um cabeçalho contendo o nome do grupo/artista, nome do disco/compacto, seu respectivo selo fonográfico, número de série da prensagem original e data de lançamento.

Considerando o disco-manifesto Tropicalia ou Panis et Circencis como uma espécie de marco zero da psicodelia nacional, a garimpagem das obras contidas no livro começa em 1968. De Tropicalia ou Panis et Circencis partimos rumo a uma jornada de oito anos, que termina no talvez mais raro e mitológico disco psicodélico brasileiro de todos, Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol, lançado por Lula Côrtes e Zé Ramalho, em 1975.

De pioneiros como Arnaldo Baptista, Rogério Duprat, Tom Zé, Fábio e Ronnie Von, até astros como Rita Lee, Milton Nascimento, Secos & Molhados e Novos Baianos. De gigantes como Gil, Caetano, Gal, Jorge Ben e Os Mutantes, até heróis e heroínas não tão celebrados, como Daminhão Experiença, Lula Côrtes, Sidney Miller, Suely e Os KantikusMarconi Notaro, Guilherme Lamounier e Loyce e os Gnomos. Do rock marginal da Equipe Mercado, Ave Sangria, A Bolha, Casa das Máquinas, Spectrum e Paulo Bagunça e a Tropa Maldita, até a sofisticação de Marcos Valle, João Donato, Egberto Gismonti, Luiz Carlos Vinhas, Pedro Santos e Arthur Verocai. Todos estão juntos nesse Lindo Sonho Delirante, os superstars e os esquecidos, os raros compactos e os elepês.

Além das cem (100) resenhas, o livro contém uma introdução, onde uma particular visão do período é abordada, analisando a influência da música pop anglo-saxônica misturada à exaltação das raízes brasileiras por parte dos artistas locais, tomando como ponto de partida a Semana de Arte Moderna de 1922 e ícones da cultura nacional, como Chacrinha e Grande Otelo.

A profundidade da pesquisa somada à beleza artística das capas dos discos deve atrair tanto os colecionadores de longa data, como aqueles que estão adentrando agora ao mundo do colecionismo.
A Segunda Profissão Mais Antiga do Mundo: Paulo Francis
Jornalismo, Política e Cultura nos Textos do Maior Polemista da Imprensa Brasileira

Paulo Francis

408 páginas

"Nunca apoiei governo algum. Acho que é um dever de jornalista adotar o mote dos anarquistas. Hay gobierno, soy contra", escreve Paulo Francis em um dos textos dessa nova coletânea de seus melhores artigos publicados na Folha de S.Paulo entre 1975 e 1990.

Espírito inquieto e independente, Francis foi um dos jornalistas mais importantes do país entre o final da ditadura militar e a redemocratização do Brasil. Seus comentários e reportagens - que nunca deixavam indiferentes os leitores - preservam até hoje vigor incomum, como se pode atestar neste livro.

Textos que marcaram época estão reunidos em A segunda mais antiga profissão do mundo. Eles trazem a visão incisiva de Francis sobre o jornalismo, a TV e o show business, suas análises lúcidas e sarcásticas da política brasileira e americana, além de retratos memoráveis de Carlos Lacerda, Samuel Wainer, Antonio Maria, Stanislaw Ponte Preta, Henfil e Millôr Fernandes, entre outras personalidades de seu tempo.
Medicamentos Mortais e Crime Organizado
Como a Indústria Farmacêutica Corrompeu a Assistência Médica

Peter Gotzsche

312 páginas

Nesta obra, Peter Gøtzsche expõe a indústria farmacêutica e seus comportamentos corruptos e fraudulentos tanto na pesquisa como no marketing, em que o desrespeito moralmente repugnante por vidas humanas é a norma.

Abastecido de provas, Medicamentos mortais e crime organizado" denuncia uma falha geral do Sistema, que precisa de reformas radicais urgentes.
Mulheres em Ebulição

Julie Holland

240 páginas

A verdade sobre os remédios que você está tomando, o sono que está perdendo, o sexo que não está fazendo e todas as coisas que estão tirando você do sério. “Finalmente, um manual de valor inestimável sobre saúde que aborda a mente, o corpo e o espírito feminino.” – Andrew Weil, autor de Felicidade espontânea

“Num estilo franco e agradável, como uma conversa entre amigas, Dra. Julie Holland analisa como os medicamentos funcionam em cada estágio da vida da mulher.” – Library Journal “Este livro vai ajudar você a assumir o controle do seu temperamento e da sua vida.

Combinando a sabedoria ancestral com a ciência moderna, ele vai fazer você compreender a montanha-russa em que se acostumou a viver. Ao entender seu corpo e seus ciclos hormonais naturais (e descobrindo como os medicamentos desorganizam sua sensível calibragem), você poderá fazer escolhas melhores, que lhe permitirão viver com mais qualidade.” – Dra. Julie Holland.

Baseado em estudos e pesquisas científicas, Mulheres em ebulição faz um raio X da vida e da saúde da mulher, abordando temas como TPM, sexualidade, casamento, envelhecimento, menopausa, anticoncepcionais, reposição hormonal, relação entre comida e humor, importância do sono, terapias naturais e depressão.

Especializada em psicofarmacologia e com mais de 20 anos de experiência clínica, Dra. Julie Holland afirma que a variação de humor que toda mulher vive – um dia cheia de energia, o outro se sentindo a pior das mortais – é uma característica feminina básica que não deve ser anulada com remédios nem encarada como um problema a ser resolvido.

A autora analisa a fundo essa questão e discute os prós e contras do uso de medicamentos, mostrando quando eles são indicados e quando só pioram a situação. Além disso, ela traz informações detalhadas sobre como os hormônios influenciam nossas decisões, nosso comportamento e nossos relacionamentos. A variação de humor é um indicador poderoso de quem somos e do que queremos. Quando anulamos nossa emotividade, abrimos mão de uma parte importante de nós mesmas. E quando aprendemos a compreendê-la, podemos fazer dessa aparente fragilidade a maior fonte de nossa força.











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